11 de agosto de 2024
Cidades

Caixa e Prefeitura se reúnem na próxima semana para destravar obra do BRT

Obra do BRT está sendo executada na Avenida Goiás Norte Sul (Foto: EPC Construções)
Obra do BRT está sendo executada na Avenida Goiás Norte Sul (Foto: EPC Construções)

Na próxima semana está marcada uma reunião entre representantes da Prefeitura de Goiânia e da Caixa Econômica Federal na tentativa de retomar as obras do BRT Norte Sul. De acordo com o secretário de Infraestrutura e Obras, Fernando Cozzetti, o Tribunal de Contas da União concordou em analisar a obra pelo regime de preço global, assim não haveria sobrepreço em alguns itens e as ações poderiam ser retomadas.

Ao Diário de Goiás, Fernando Cozzetti, disse que ajustes recomendados pela Controladoria Geral da União (CGU) estão sendo feitos para que planilhas sejam apresentadas a Caixa Econômica Federal.

“São alguns quantitativos de itens da administração local. Por exemplo, encarregados que tinha na planilha e que estavam com quantidades que poderiam não ser executadas. Como a CGU pediu para fazer esses ajustes, estamos, por exemplo, ajustando a questão do caminhão de seis metros cúbicos para dez metros cúbicos, que é o caminhão utilizado hoje na obra, e também os ajustes da rede de dutos. Então, são pequenos ajustes e o restante são os projetos que vamos apresenta também dessa rede de dutos. Acredito que semana que vem consigamos entregar à Caixa Econômica Federal”, afirmou.

Fernando Cozzetti diz que solicitou ao TCU que houvesse uma manifestação clara para que a Caixa fizesse o acompanhamento pelo Regime Global de Preços e não por valor unitário.

“O entendimento hoje do Tribunal é que seja analisado pelo preço global a obra quando está em andamento. Então, essa obra nós vamos adotar esse método, que é utilizado pelo Tribunal de Contas da União. O Tribunal, no acórdão, não manifestou essa questão, mas nós entramos com embarco de declaração para solicitar essa manifestação do TCU. Embora, nós acreditamos que não seja necessário, porque no voto do próprio relator, ele destacou bastante essa questão do MLPG, que é o método global, em função dos contratos em andamento. Então, acreditamos que vamos por fim nessa história”, explicou.


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