A Caixa Econômica Federal reforça sua presença no mercado imobiliário goiano com novos investimentos e condições ampliadas para diferentes faixas de renda. Segundo o superintendente de Habitação da Caixa no Sul de Goiás, Ubiratan Lima Oliveira, o banco já contratou R$ 3,5 bilhões em financiamentos pelo Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) apenas neste ano, um aumento de 18% em relação a 2024 e deve ultrapassar a marca de R$ 4 bilhões até o fim de 2025.
Durante evento voltado ao setor imobiliário, Oliveira destacou que a atuação da Caixa contempla tanto pessoas físicas quanto jurídicas, com financiamentos que vão desde a produção de empreendimentos até a aquisição de imóveis prontos. “Acabamos de assinar um contrato de R$ 17 milhões em Trindade e outro, que será formalizado amanhã, de R$ 100 milhões em Goiânia. Atendemos desde o cliente final até as construtoras”, afirmou o superintendente em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares.
Expansão do Minha Casa Minha Vida
Em Goiás, o faixa 1 do programa voltado a beneficiários do Bolsa Família e do BPC/INSS contabiliza 4.823 unidades em construção e outras 3.250 previstas para contratação até abril de 2026. “Estamos falando de quase 8 mil moradias a custo zero para famílias de baixa renda”, destacou Oliveira.
Além do faixa 1, o faixa 2 que abrange famílias com capacidade de financiamento segue em ritmo acelerado. Somente na área sob responsabilidade da superintendência regional, que cobre Goiânia, o Sudoeste e o Sul do Estado, o volume de crédito já ultrapassa os R$ 3,5 bilhões.
Financiamento para classe média e média alta
Uma das novidades do setor é a ampliação das condições de crédito para a classe média, com imóveis de até R$ 2,25 milhões, financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Antes limitado a imóveis de R$ 1,5 milhão e com financiamento de até 70% do valor, o programa agora permite financiamento de até 80%, com taxa subsidiada de 12% ao ano. “Essa mudança atende uma demanda reprimida, especialmente na região metropolitana de Goiânia, com seus condomínios fechados e empreendimentos de padrão médio e alto”, ressaltou Oliveira.
A expectativa é que a superintendência encerre o ano com R$ 2,1 bilhões em contratos apenas nessa modalidade.
Goiás entre as maiores vitrines imobiliárias do país
O superintendente também destacou o dinamismo do mercado imobiliário goiano, impulsionado pelo crescimento econômico do Estado e pela demanda por novas moradias.
“O déficit habitacional da Grande Goiânia é superior a 40 mil unidades. A capital já é a terceira maior vitrine imobiliária do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro”, afirmou.
Com esse cenário, a Caixa mantém presença ativa em eventos e feiras do setor, oferecendo atendimento integrado com correspondentes bancários, construtoras e imobiliárias para facilitar a simulação, contratação e assinatura de contratos.
“Aqui o cliente resolve praticamente tudo. Só precisa ir à agência para assinar o contrato”, completou Oliveira.
Leia mais sobre: Caixa / Caixa Econômica Federal / Goiás / Minha Casa Minha Vida / Cidades / Notícias do Estado

