23 de dezembro de 2024
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Caiado vistoria GO-447 e entrega cestas básicas a comunidades quilombolas no nordeste goiano

Governador Ronaldo Caiado em vistoria às regiões afetadas pelas chuvas, no Nordeste do Estado. Foto: Divulgação/Governo de Goiás
Governador Ronaldo Caiado em vistoria às regiões afetadas pelas chuvas, no Nordeste do Estado. Foto: Divulgação/Governo de Goiás

Em visita ao nordeste goiano, em áreas afetadas pela intensidade das chuvas, o governador Ronaldo Caiado (Democratas) vistoriou, neste domingo (02), a GO-447 e entregou 650 cestas básicas a moradores da região. O político passou pelo distrito de Vazante, em Divinópolis de Goiás, para avaliação da situação das comunidades que ficaram ilhadas após o aumento do volume dos rios. 

Desde quando foi decretada a situação de calamidade pública em 14 municípios, mais de 2 mil kits de alimentação foram entregues aos povoados cujo acesso se tornou limitado em decorrência das enchentes, de acordo com o Governo do estado. “Graças a Deus, nós não tivemos nenhuma vida perdida. Vamos reparar os prejuízos, dar atenção, alimentos e medicamentos para essas pessoas”, destacou Caiado.

No final da agenda do último sábado (1), em Teresina de Goiás, Caiado sintetizou em uma frase o significado da força-tarefa que presta auxílio à população de uma das áreas mais vulneráveis socialmente no Estado. “Faço política como faço medicina; não vou esconder uma situação delicada”, afirmou, ao fazer uma analogia entre sua prática profissional e o atual cargo. 

Durante vistoria à GO-447, entre Divinópolis e o povoado de Vazante, um dos pontos de alagamento que deixou a população ilhada, o prefeito Charley Tolentino, de Divinópolis, destacou os recursos destinados à região. “O governador Ronaldo Caiado esteve aqui presente e assumiu o compromisso de colocar recursos, que foram cerca de R$ 108 milhões para investimento nessa rodovia”, pontuou. Quando finalizados os serviços, a rodovia irá contribuir para ampliar o turismo na Chapada dos Veadeiros, já que essa será mais uma opção de acesso ao local, acrescentou o gestor municipal.

Auxílio

Na manhã desta segunda-feira, a tenente Vanessa Furquim, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) falou a respeito do trabalho prestado à comunidade nos últimos dias. “O Corpo de Bombeiros permanece trabalhando na distribuição de cestas para toda a população atingida pelas fortes chuvas em Cavalcante e toda região. Até o presente momento, nós já entregamos mais de 2 mil cestas e vamos começar, também, a distribuição de água para toda essa população. A chuva não para e, obviamente, nós também não paramos”, ponderou a profissional.

Na comunidade quilombola de Vazante, situada em Divinópolis de Goiás, vivem cerca de 250 famílias. O prefeito Charley Tolentino relatou que as fortes chuvas levaram a graves consequências para as comunidades: isolamento e dificuldade de abastecimento dos mercados. Por isso, o envio de cestas básicas foi essencial. “Vimos as pessoas muito satisfeitas porque já não estavam mais conseguindo ter o seu alimento e não conseguiam comprar”, pontuou.   

Moradora da região, Dona Maria Joana, de 74 anos, foi uma das beneficiadas com a distribuição dos kits de alimentação, enviados pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e Gabinete de Políticas Sociais (GPS). Para a idosa, que mora com os dois netos, as cestas básicas chegaram em boa hora. “Agradeço muito a Deus por isso”, ressaltou.

Outra moradora de Vazante, Kaielly Lima Soares, também agradeceu a ajuda do governo estadual. “Queremos agradecer pela cesta, por ele (Caiado) ter nos ajudado, nessa época difícil, de chuva, pelo que nós estamos passando”, afirmou.

Voluntária na distribuição de cestas básicas para a comunidade, a diretora do Colégio Estadual Gregório Batista dos Passos, Jurani Queiroz, destacou que os moradores estão passando por uma situação de calamidade e que “agora está feliz por ver que tem um governador que se preocupa com a população”. 

De acordo com o presidente da Associação Quilombola de Vazante, Josemiro Prado, o acesso a algumas comunidades, como Tingui Ferrado e Salinas, que estão ilhadas há duas semanas, tem sido feito apenas por tratores. “É de grande valia e importância, para nós, essas cestas”, frisou.


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