No dia 6 de abril termina o período de vigência de liminar que autoriza Goiás a suspender pagamentos com bancos públicos e com o Tesouro Nacional. De acordo com o governador Ronaldo Caiado (DEM), é preciso de uma solução, e o ideal seria o ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que poderia trazer um fôlego maior a administração estadual.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (27), o governador lembrou da reunião realizada na semana passada, envolvendo representantes dos três poderes de Goiás no Ministério da Economia. Ronaldo Caiado argumentou que o estado vem fazendo a parte dele, mas que é preciso o ingresso no RRF.
“Após a reunião com todos os poderes para mostrar ao Ministério da Economia que nós fizemos nosso dever de casa, nós precisamos ser enquadrados dentro de um Plano de Recuperação Fiscal, porque não tem como voltarmos a pagar os juros mais as parcelas das dívidas de Goiás que atingem até R$ 270 milhões, como tal precisamos rapidamente caminhar para isso, temos um prazo de até 6 abril onde vencerá a segunda decisão liminar que nos foi dada pelo Supremo”, declarou.
No semestre passado, Goiás deixou de pagar R$ 1,2 bilhão junto ao Tesouro e a bancos públicos, como efeito da liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF). Após o período de vigência da decisão, o Estado terá que pagar o que ficou suspenso e voltar a pagar as parcelas da dívida junto a União.
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