O governador Ronaldo Caiado (UB) anunciou na segunda-feira (20) que o prédio da antiga superintendência da Caixa Econômica Federal, localizado na Avenida Anhanguera, deve começar a ser ocupado por órgãos do governo de Goiás entre janeiro e fevereiro de 2026. A informação foi dada durante o Café com CBN, programa especial da CBN Goiânia que discutiu o papel do Estado no desenvolvimento da capital, que completa 92 anos nesta sexta-feira (24).
Segundo Caiado, o imóvel será parte de um novo centro administrativo do governo estadual, planejado para o Centro de Goiânia. O projeto inclui ainda a integração com o Centro de Convenções, cuja concessão está próxima do vencimento. “Do outro lado da Anhanguera está o Centro de Convenções. Estamos pensando em integrar o espaço para eventos do governo e da cidade, com uma passarela sobre a avenida. Isso terá um impacto enorme”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela (MDB), que participou da entrevista ao lado de Caiado.
Em julho, o governo estadual articulava a compra do prédio da Caixa e estudava a construção de duas novas torres no estacionamento do antigo Jóquei Clube, próximo ao Centro de Convenções. O prefeito Sandro Mabel (UB) chegou a publicar um decreto declarando de utilidade pública os imóveis do Jóquei para fins de desapropriação.
Daniel Vilela explicou que cerca de 9 mil servidores estaduais estão hoje distribuídos em prédios alugados, o que reforça a necessidade de concentrar as estruturas do governo em espaços próprios. “O projeto é uma grande colaboração, determinada pelo governador, para que o Estado contribua com a revitalização do Centro. Nossa contrapartida será a recuperação do prédio do Jóquei”, disse.
A proposta dialoga com antigas reivindicações de comerciantes e moradores da região central, que pedem ações concretas para reocupar o local. Iniciativas anteriores, como o projeto Centraliza, lançado na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (SD), não avançaram na Câmara Municipal. Já a atual administração, sob Sandro Mabel, optou por medidas pontuais, como melhorias na iluminação, no asfalto e incentivos à parceria com a iniciativa privada, em vez de um plano amplo de requalificação urbana.
Com a confirmação do avanço na compra do prédio da Caixa e a previsão de início da ocupação em 2026, o governo estadual se coloca como um dos principais agentes do processo de revitalização do Centro de Goiânia, integrando funcionalidade administrativa, memória urbana e estímulo à retomada econômica da região.
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