17 de dezembro de 2024
Destaque • atualizado em 11/04/2020 às 13:53

Em reencontro, Caiado pede a Bolsonaro que passe álcool em gel antes de cumprimentá-lo

Caiado passa álcool em gel nas mãos de Bolsonaro antes de cumprimentá-lo, em Águas Lindas. (Foto: Júnior Guimarães/Divulgação)
Caiado passa álcool em gel nas mãos de Bolsonaro antes de cumprimentá-lo, em Águas Lindas. (Foto: Júnior Guimarães/Divulgação)

O governador Ronaldo Caiado e o presidente Jair Bolsonaro se encontraram no fim da manhã deste sábado (11), nas obras do Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Também estiveram presentes o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o deputado federal goiano e líder do governo, Major Vitor Hugo.

Este foi o primeiro encontro entre Caiado e Bolsonaro desde o rompimento anunciado pelo governador, no dia 25 de março, logo após um pronunciamento do presidente em cadeia de rádio e TV nacional

Em vídeo divulgado pelo governo de Goiás, Caiado agradeceu aos ministros do governo federal e ao presidente pelo investimento no hospital de campanha, que terá 200 leitos e alguns, se necessário, poderão ser convertidos em leitos para tratamento intensivo.

Foto: Reprodução

O presidente respondeu em seguida. “Satisfação de estar entre pessoas que querem o bem do estado e do Brasil”, resumiu.

Segundo a CNN, auxiliares de Caiado relataram que Bolsonaro estava animado para encontrar o governador e correu para abraçá-lo. O governador, conforme a emissora, estava com um frasco de álcool em gel e pediu para o presidente aplicá-lo nas mãos.

Aglomeração

Além do grande número de autoridades, a grande maioria com máscaras, e profissionais de imprensa, várias pessoas se aglomeraram nas ruas próximas. O presidente Jair Bolsonaro saiu pelas ruas para cumprimentá-los e, em dado momento, retirou a máscara. Questionado sobre a atitude do presidente, Mandetta foi breve. “Não julgo ninguém, só posso orientar”.

Os apoiadores de Bolsonaro que estiveram no local também entoaram gritos de ‘traidor’ a Caiado. Uma fita foi colocada para que populares não tivessem acesso à área. Homens do Exército e da Polícia Militar fazia o isolamento do espaço. Alguns manifestantes estavam com cartazes nas mãos.

Questionado sobre a ação do presidente e a posição contrária ao isolamento social, Caiado diz que responde apenas pelos seus atos. O governador reiterou que, no estado, vale o decreto que garante o distanciamento social.


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