22 de dezembro de 2024
Repercussão

Caiado diz “não admitir utilização indevida da estrutura do governo”, ao falar sobre Operação Hipócrates

A operação deflagrada pela Polícia Civil investiga suposto esquema que favorecia pessoas que pagavam para ser indevidamente incluídas na fila da regulação médica estadual
Caiado diz não admitir utilização indevida da estrutura do governo, ao falar sobre Operação Hipócrates. Foto: Wesley Costa
Caiado diz não admitir utilização indevida da estrutura do governo, ao falar sobre Operação Hipócrates. Foto: Wesley Costa

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) determinou maior rigor dos órgãos responsáveis pela investigação do esquema que burlava a fila de espera na saúde do estado. A investigação, batizada de Operação Hipócrates, foi deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), nesta quinta-feira (9).

Caiado destacou que se trata de uma “operação forte para moralizar e não admitimos utilização indevida da estrutura de governo”, ao ser questionado sobre a ação da polícia. O governador ainda completou dizendo que, “onde se tem sinais da corrupção ou da criminalidade, podem saber que nós estaremos presentes para sanear aquilo e dar confiança à população de Goiás”, declarou.

A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção já cumpriu 22 mandados de prisão temporária, de busca e apreensão e de afastamento cautelar das funções públicas, em decorrência da suspeita de fraudes e corrupção no sistema de regulação médica do estado.

Segundo os órgãos de investigação, o suposto esquema desmontado favorecia pessoas que pagavam para que fossem indevidamente incluídas na fila da regulação médica, burlando as prioridades. Conforme informações da PCGO, operadores do sistema de regulação recebiam até R$ 5.000,00 para realizarem essas inserções fraudulentas na fila de espera por cirurgias eletivas, consultas médica, exames e até internações, gerando prejuízo aos usuários do sistema de saúde e sistema médico-hospitalar.


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