O governador Ronaldo Caiado defendeu conciliação entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o presidente da República, Jair Bolsonaro. Caiado destacou que o momento é crítico, em meio a crise do coronavírus, e que não deve haver “uma queda de braço extremamente desnecessária”.
Em entrevista concedida à Casa Jota, Ronaldo Caiado, destacou que não se pode “fulanizar o poder”. Ele ressaltou que “o poder não é CPF”, ou seja, tomado por decisões individuais. O governador defendeu um bom relacionamento entre os poderes. “Os poderes são autônomos, mas um não tem o poder de impor aos outros regras”, destacou.
Ajuda aos Estados
O governador espera que possa haver um consenso na matéria que está no Senado, que visa a concessão de ajuda aos Estados e Municípios, em virtude da crise financeira provocada pelo coronavírus.
“Eu espero que o Senado consiga construir um projeto alternativo em comum acordo com o presidente (Bolsonaro) e o presidente da Câmara (Rodrigo Maia), para que a gente tenha um cenário melhor”, disse.
Bolsonaro
Questionado sobre a relação com o presidente Bolsonaro, Caiado admitiu uma diferença de pensamentos entre ele e Bolsonaro na questão referente ao combate ao coronavírus
“Em relação ao coronavírus, ele tem uma conduta, ele tem a minha. Já que não tem um ponto de convergência, vou tratar dentro dos protocolos definidos. Esse assunto está numa pauta paralela”, afirmou.
Mas em outros pontos, Caiado deixou aberto que há possibilidade de convergência. Ele citou que pediu audiência com representantes do governo federal para discutir saídas econômicas.
“Quero pavimentar para que o empresário, ao chegar [no Estado], tenha todas essas condicionantes prontas para poder trabalhar. E saber que terá da minha parte todo apoio junto a qualquer agente financiador e para que se sinta confortável em investir aqui”, ressaltou.
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