27 de novembro de 2024
Cidades

Cai quadrilha do golpe “Bença Tia” em Goiás e cinco estados

Delegacia Estadual de Investigações Criminais e Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes prendem 12 suspeitos de en(FotoPC)volvimento no golpe “Bença, tia”: no total, grupo pode ter causado prejuízos de R$ 50 mil
Delegacia Estadual de Investigações Criminais e Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes prendem 12 suspeitos de en(FotoPC)volvimento no golpe “Bença, tia”: no total, grupo pode ter causado prejuízos de R$ 50 mil

Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, cumpriu 12 mandados de prisão efetuadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Inhumas e Trindade. Grupo pode ter causado prejuízo de R$ 50 mil

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREF), prendeu nesta quarta-feira (08/03), 12 pessoas suspeitas de envolvimento no golpe chamado popularmente de “Bença, tia”. No total, o grupo pode ter causado prejuízos de R$ 50 mil com a prática do crime.

As prisões foram efetuadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Inhumas e Trindade. A polícia identificou que quatro detentos do Complexo Prisional faziam parte do grupo. De acordo com as investigações, eles faziam ligações se passando por sobrinhos das vítimas – que eram de Goiás, Pernambuco, Paraíba, Pará, Ceará e São Paulo – pedindo dinheiro para um suposto conserto de carro.

“Eles telefonam e logo dizem ‘bença, tia’. A partir daí, a própria vítima revela o nome de algum parente e os criminosas começam a contar uma história, pedindo dinheiro para resolver problema. A partir do primeiro depósito, passam a pedir mais até a vítima descobrir que caiu em um golpe”, explica delegada Mayana Rezende.

Também foram identificadas pessoas que emprestavam suas contas bancárias que se beneficiavam do esquema. Todos os suspeitos devem responder por estelionato e associação criminosa.

Segundo a delegada, a maior dificuldade em combater esse tipo de crime é a falta de registro de registros de ocorrência, o que torna mais difícil a identificação de envolvidos. “As pessoas precisam ter cautelas quando recebem telefonemas solicitando dinheiro. Mas, caso caiam no golpe, é preciso que o boletim de ocorrência seja registrado, uma vez que isso pode nos levar a desarticular uma rede ainda maior de criminosos”, ressalta Mayana Rezende.

Combate permanente
Forças policiais da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) trabalham de forma integrada e permanente para inibir todas as modalidades criminais e realiza, diariamente, operações preventivas dentro das unidades prisionais goianas. Diversos investimentos são realizados em tecnologia e equipamentos para coibir a entrada de telefones celulares dentro dos presídios. Bloqueadores de sinal também estão sendo instalados.


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