12 de agosto de 2024
Cidades

“Cadeia de transmissão da malária foi quebrada”, afirma secretário de saúde

A cadeia de transmissão da Malária foi quebrada. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, este é um dos primeiros resultados de força tarefa que está sendo realizada para combater a doença.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a existência de três casos de malária em Goiânia. Apesar da cidade não ser considerada uma área de contato, o órgão ainda apura se existe algum foco da doença nos arredores do Parque Flamboyant, no Jardim Goiás, uma vez que todos os contaminados moram nesta região.

“Pra você quebrar com a cadeia de transmissão ou acaba com os doentes, tratando-os com antibióticos, ou acabando com mosquito. Acabamos com o mosquito, passando o fumacê e isolamos e tratamos os doentes, quebrando a cadeia de forma dupla”, destaca Fernando Machado.

Um dos casos foi o da aposentada Maria de Fátima Ferreira. Com febre e muita dor no corpo, ela procurou um unidade de saúde pensando estar com dengue, mas se espantou quando descobriu que havia contraído malária, há quase um mês.

Segundo o secretário Fernando Machado, provavelmente veio alguém da região norte do país, com contaminação. “como aqui temos o mosquito transmissor, o anófeles, esse mosquito acabou picando a pessoa e transmitindo pra outra, mas todo o bloqueio foi feito”, ressalta Fernando Machado.

O secretário explica que o mosquito transmissor da Malária faz parte do habitat natural, porém não é portador do plasmodium um protozoário que transmite a malária.

“Nesse momento ele foi portador, porque provavelmente ele veio de fora e trouxe a doença, mas infelizmente foi a malária”, descreve.

O secretário informou que nesta quarta-feira (22) foi passado o fumacê na região do Parque Flamboyant. Além disso, foram realizadas coletas de mosquitos.

Fernando Machado cobra ajuda da população para evitar que deixem água parada.

“A forma com que cria o mosquito da Dengue é a mesma do mosquito da Malária, precisamos de ajuda da população” avalia Machado. 


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