22 de dezembro de 2024
Pedido • atualizado em 13/12/2022 às 16:29

Cacique Serere pede fim de conflitos: “Não venha fazer confronto com autoridades policiais”

O líder Xavante foi preso temporariamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes
Cacique foi preso temporariamente após atos vândalos em Brasília. (Foto: Reprodução / Vídeo).
Cacique foi preso temporariamente após atos vândalos em Brasília. (Foto: Reprodução / Vídeo).

O Cacique Serere Xavante, pastor evangélico e um dos líderes que ganhou representatividade em movimentos golpistas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), gravou um vídeo após ter sido preso temporariamente nesta segunda-feira (12) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, pedindo aos manifestantes bolsonaristas o fim de conflitos.

”Meus amigos irmãos povo brasileiro, quero pedir como eu tenho amado os senhores, e se os senhores me amam também e me consideram, eu quero pedir que os senhores não venham fazer conflito, briga ou confronto com autoridades policiais”, pediu o Cacique na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília.

https://twitter.com/Paulogeneroso/status/1602663973203152899?s=20&t=-v_vNpNV0FCle22L910PEA

José Acácio Serere Xavante tem 42 anos é nascido no Mato Grosso e apoia o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o portal Uol é sócio do Instituto de Promoção Educacional e Social do Araguaia e da Associação Indígena Bruno Omore Dumhiwe e fundador da Missão Tsihorira & Pahoriware – Mitsipe.

Desde que as eleições se encerraram, Serere ganhou representatividade no meio bolsonarista, sempre organizando atos contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bem como ataques contra ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.

O cacique chegou a dizer que Lula não havia sido eleito e que Alexandre de Moraes era um “bandido”. Nas últimas horas, Tserere chegou a se auto-proclamar “general” com a “benção” de bolsonaristas presentes. No seu discurso inflamado, chamou o presidente do TSE de “vagabundo”, “bandido” e “ladrão”, entre outros intempéries. 

Com a reação da Polícia Militar do DF (PMDF) que usou spray de pimenta para espantar os bolsonaristas, alguns chegaram até reclamar. “Eles se curvaram ao sistema. A gente achava que os policiais estavam nos defendendo, mas agora, estão protegendo o nove dedos”, disse um manifestante em um áudio que circula num grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no Whatsapp que o Diário de Goiás tem acesso.


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