Quatro unidades do caça Gripen, desenvolvidos a partir de uma parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa sueca Saab, começaram a ser operados, nesta segunda-feira (19/12), na Base de Anápolis.
O principal objetivo é utilizar os caças para interceptar aviões intrusos em Brasília. Ao todo, foram adquiridas 36 unidades. A expectativa é a de que sejam entregues até 2027.
Na prática, o Gripen, considerado o caça mais avançado da América Latina, será o substituto dos aviões modelo F-5, de fabricação americana, que foram comprados pelo Brasil nos anos 1970.
O contrato da FAB com a Saab foi assinado em 2014. Com um custo de R$ 20 bilhões, financiados em 25 anos, o programa também prevê transferência de tecnologia sueca.
O Gripen pode viajar cerca de 4 mil km sem necessidade de reabastecimento, é capaz de atingir uma velocidade máxima de 2.469,6 km/h, tem comprimento de 15,9 metros e envergadura de 8,6 metros.
Além disso, o caça conta com dez pontos para carga externa, atinge uma altitude máxima de 16 km e possui sonda retrátil para reabastecimento durante o voo.