Tudo igual no 1º clássico da semifinal do Campeonato Goiano entre Vila Nova e Goiás. De acordo com o regulamento, um novo empate leva a disputa pela vaga na grande decisão contra o Anápolis, para as penalidades.
Uma percepção de muitos no Onésio Brasileiro Alvarenga vem causando especulações e traz uma dúvida para o técnico Rogério Mancini. O goleiro Edson que está retornando de contusão, é considerado melhor do que o titular Wagner Bueno para defender pênaltis.
Seria interessante uma substituição na meta colorada no finalzinho do jogo, para aproveitar essa qualidade do Edson? Seria falta de respeito com Wagner Bueno que é um dos destaques da equipe na temporada?
O técnico colorado foi questionado a respeito do assunto e deixou em aberto a possibilidade de guardar uma alteração para execução da estratégia. “É um recurso, eu não tinha pensado, se eu tiver que queimar uma troca pensando no empate eu estaria abrindo mão dos últimos minutos de jogo. Mas se a partida se desenrolar e eu ver que não vamos chegar ao gol, pode ser uma estratégia de defesa e podemos fazer o Edson entrar”.
Mancini é um dos que entende que Edson é melhor que Wagner para pegar pênaltis. “O Edson foi sempre melhor pegador de pênaltis, mas ele vem de uma lesão. Mas é o treinamento que te diz isso, eu não estou pensando nessa estratégia, mas é uma situação que pode acontecer”.
Exemplo na Holanda
Durante a Copa do Mundo realizado no Brasil em 2014, a Holanda utilizou desse artifício durante a disputa de pênaltis no jogo contra Costa Rica nas quartas de final da competição.
O técnico Louis van Gaal adotou a inusitada tática de trocar o goleiro Cilessen por Krul, que ainda não havia disputado um minuto sequer na Copa de 2014. E aí, com marra e muita provocação, o reserva virou herói ao defender dois pênaltis e ajudar sua seleção a avançar para as semifinais do Mundial.
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