O candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Bruno Felipe (Psol), criticou o fisiologismo dos tradicionais partidos políticos do município. Segundo ele, uma chapa como a do atual prefeito, Gustavo Mendanha, com mais de 20 siglas aliadas, leva à “política de compadres”.
Para o psolista, não se pode confundir “fisiologismo escrachado com demonstração de força” de Mendanha. O candidato lembrou dos problemas enfrentados por Dilma Rousseff durante seu segundo mandato, que culminou em seu impeachment, em 2016.
“Ela venceu a eleição, mas não governou por causa do fisiologismo das forças que acompanharam. Não havia uma identidade de projetos e uma unidade de ideias. Quando junta forças antagônicas demais só para disputar e vencer, corre o risco de não governar com seu próprio projeto”, destacou em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia.
Bruno Felipe afirma que Aparecida de Goiânia tem uma “política hegemônica” e precisa de uma oposição atuante. “Eles (demais partidos) só se dissociam para disputar a eleição. Depois disso, está todo mundo votando junto no parlamento para tirar direito da população e negligenciar coisas básicas para o povo”.
Socializar infraestrutura
A principal proposta de Bruno Felipe é o que ele classifica como “socializar infraestrutura”. O candidato do Psol diz que os serviços da prefeitura, como asfalto, água, esgoto, escolas, riquezas, cultura e esporte devem chegar à todas as regiões. “Precisamos democratizar a infraestrutura. O progresso tem que ser sentido por todos, não só por aqueles das áreas escolhidas”, cita.
O candidato também prometeu, como havia feito em entrevista ao Diário de Goiás, zerar o déficit em creches e construir uma educação referência no país. “Quero que olhem para Aparecida como a cidade da educação, que as pessoas possam sonhar com um futuro melhor”, afirma.
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