30 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:54

BRT: alterações sugeridas por Iris Rezende podem resultar até em nova licitação

Foto: Edilson Pelikano
Foto: Edilson Pelikano

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), manifestou a vontade de alterar o projeto do Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus (BRT) Norte-Sul, no entanto, tais mudanças podem atrapalhar ainda mais a finalização das obras. De acordo com Iris, a intenção é preservar o Centro da capital, por onde o projeto inicial prevê que o BRT passe.

Conforme reportagem do jornal O Popular, técnicos da Prefeitura informaram que as mudanças no projeto estavam sendo apresentadas a Iris Rezende, com a intenção de convencê-lo a não alterar o projeto, principalmente a parte que passa pela região central de Goiânia.

Caso a obra do Centro seja excluída, e o BRT se estanda à Região Noroeste, como deseja o prefeito, o BRT irá do Terminal Recanto do Bosque à Estação Terminal Rodoviária e do Terminal Isidória ao Cruzeiro do Sul.

Como o objetivo original do projeto é ligar as regiões Norte e Sul da capital, do Terminal Recanto do Bosque ao Terminal Cruzeiro do Sul, este se tornou o principal ponto de debate. Segundo o secretário municipal de Governo, Samuel Almeida, a questão já está sendo discutida para que não seja alterada a funcionalidade do projeto, além de não causar prejuízos na concepção.

“Está tendo um estudo interno sobre isso. A preocupação do prefeito, na verdade, é a preservação de uma coisa histórica, mas não há nada definido. Nem que vai, nem que não vai passar pelo Centro”, disse Almeida.

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Fernando Bertoldi, ele tem mostrado ao prefeito o projeto e exposto que houve o cuidado de não desfazer do canteiro central ou das calçadas, que permanecerão as mesmas. “O impacto é menor do que na Região Norte, onde teve de retirar árvores”, disse.

A outra intenção do prefeito, de estender o BRT até a Região Noroeste, também altera o projeto inicial do transporte. Para isso, seria necessário analisar a possibilidade de fazer as obras ainda dentro da mesma licitação, caso o ajustamento, a ser pago pela Prefeitura, não ultrapasse 25% do valor total da obra. Se ultrapassar, uma nova licitação teria que ser realizada. 

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