O Centro Universitário Alfredo Nasser (Unifan) foi periciado na manhã deste sábado (9) pela Polícia Técnico-Científica. A ação acontece depois da confusão envolvendo o reitor da instituição e deputado federal Professor Alcides, na sexta-feira (8).
O local foi isolado ainda na sexta. Segundo a Polícia Civil, equipes estiveram na Unifan para acompanhar o trabalho de perícia.
Professor Alcides chama mulher de ‘puta’
Em dois vídeos que circulam nas redes sociais, o deputado federal aparece conversando com uma mulher. Ela questiona o Professor Alcides sobre problemas acadêmicos que dois alunos estão tendo. Os ânimos ficam exaltados e xingamentos são proferidos por ambas as partes. O deputado, inclusive, chama a mãe dos estudantes de ‘puta’.
Houve troca de socos, pontapés e até tiro de arma de fogo foi disparado na confusão.
Uma mulher e dois homens envolvidos na cena foram levados ao 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia para prestar esclarecimentos.
Unifan defende deputado
Em nota, a Unifan defendeu Professor Alcides. Segundo a instituição, ele foi agredido fisicamente por outras pessoas levadas pela mulher ao local. A defesa do deputado afirma que vai analisar medidas cabíveis.
Veja a nota na íntegra
A reitoria do Centro Universitário Alfredo Nasser (Unifan) lamenta profundamente o fato ocorrido na tarde desta sexta-feira (8), no pátio da instituição, quando nosso Reitor Professor Alcides Ribeiro Filho foi agredido fisicamente por pessoas levadas ao local por uma mãe de estudante insatisfeita com as regras da Instituição.
O ocorrido tem nuances de armação para expor a imagem do nosso Reitor, um deputado federal influente em Goiás. O vídeo que circula nas redes sociais e nos aplicativos de bate papo foi editado de forma seletiva e maldosa antes da sua divulgação. No entanto, a Unifan esclarece que o ocorrido não tem cunho político, é uma questão institucional e assim deve ser tratada.
Professor Alcides passa bem, graças a Deus, mas a agressão física sofrida por ele será apurada nas esferas policial e judicial e terá como respaldo a violência empregada contra uma pessoa de 67 anos, conforme preconiza o Estatuto do Idoso.
A reitoria da Unifan pede desculpas à sociedade e se coloca à disposição para mais esclarecimentos.
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