22 de novembro de 2024
À espera • atualizado em 15/10/2023 às 17:19

Brasileiros aguardam abertura da fronteira entre Egito e Israel para voltarem ao Brasil

O presidente Lula está em negociação com o governo egípcio para permitir que o grupo com 28 brasileiros cruze a fronteira por terra até o aeroporto no Cairo
Avião presidencial aguarda em Roma autorização de trâmites diplomáticos. Foto: FAB
Avião presidencial aguarda em Roma autorização de trâmites diplomáticos. Foto: FAB

Um grupo de 28 brasileiros aguarda permissão do governo do Egito para cruzar a fronteira do país com Israel. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em negociação com o lideranças egípcias e isralenses para que os brasileiros consigam passar pela fronteria terrestre até o aeroporto do Cairo, no Egito, e de lá embarcar no avião da Presidência da República.

No momento, o grupo permanece abrigado nas cidades de Rafah e Khan Yunis, em Gaza, aguardando autorização do governo egípcio. As negociações estão sendo feitas desde a semana passada. No último sábado (14), Lula falou com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o presidente do Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas por telefone. 

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A aeronave modelo VC-2 (Embraer 190) da Presidência da República, com capacidade para 40 passageiros, já aterrissou em Roma, na Itália, às 10h25 da sexta-feira (13), no horário local. Agora, aguarda autorização de trâmites diplomáticos com Egito, Israel e o lado palestino para que os brasileiros cruzem a fronteira com segurança e embarquem do Egito para o Brasil.

Brasileiros repatriados

No grupo que aguarda a finalização do procedimento de volta ao país estão 28 pessoas. Destas, 18 já foram deslocadas para Rafah, entre elas três homens, cinco mulheres e dez crianças, que passaram a última noite em um imóvel alugado pelo Itamaraty. Todas elas estavam em Gaza nos primeiros dias da ofensiva do Hamas.

As outras dez pessoas do grupo, sendo três homens, três mulheres e quatro crianças, são moradores de Khan Yunis, cidade que fica a poucos quilômetros de Rafah. Todos aguardam a liberação em suas casas.

Conforme o Itamaraty, 22 pessoas do grupo são brasileiros e seis palestinos com residência no Brasil. Todos eles estão recebendo acompanhamento psicológico de uma profissional e apoio do governo brasileiro nas despesas com aluguel, transporte, abrigo e alimentação.


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