14 de novembro de 2024
Pandemia no passado

Brasileiro perdeu o medo do coronavírus, aponta pesquisa

Levantamento mostra que apenas 11% dos brasileiros sentem "muito medo" do coronavírus
Pesquisa indica que medo do coronavírus vai ficando para trás (Foto: Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos)
Pesquisa indica que medo do coronavírus vai ficando para trás (Foto: Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos)

A pandemia do novo coronavírus está ficando para trás e o brasileiro já começa a viver o novo normal sem medo do vírus. É o que aponta pesquisa Ipespe publicada na última sexta-feira (22/04). 59% dos entrevistados não tem mais receio da Covid-19, enquanto 29% está com “um pouco de medo”. Apenas 11% responderam que ainda estão com “muito medo”.

É o percentual mais alto desde que a pesquisa Ipespe passou a levantar dados sobre o assunto. Lá no começo da pandemia, em fevereiro de 2020, 49% dos entrevistados não tinham receio acerca do vírus. Em abril de 2021, o percentual daqueles que tinham bastante medo da pandemia, bateu os 55%. Os percentuais de receio batem com o avanço da vacinação.

À medida que a vacinação ganhou corpo e aceleração com o Plano Nacional de Imunização no Brasil e a consequente queda no número de casos, internações e óbitos, o brasileiro também apontou uma maior confiança “perdendo o medo” da pandemia. Em agosto do ano passado, 25% estavam menos receosos com relação ao vírus. Seis meses depois, em fevereiro, o percentual já batia os 36%.

O levantamento também mostra que aos poucos, o presidente Jair Bolsonaro vai ganhando a confiança do brasileiro no combate à pandemia. Se em março de 2021, 61% dos entrevistados na pesquisa apontavam que o chefe do executivo fazia uma gestão ruim ou péssima da crise sanitária, no último levantamento esse número caiu dez pontos percentuais, fechando com 51%.

Em março de 2021 também, 18% consideravam que o presidente fazia uma gestão ótima e boa da crise sanitária. Agora, 30% já consideram que Bolsonaro vai bem no controle da pandemia do novo coronavírus.

Foram ouvidas 1.000 pessoas por telefone entre 18 e 20 de abril. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-05747/2022. A margem de erro máximo estimada é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,45%. 


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