No dia (terça-feira, 17/03) em que o Brasil ultrapassou as 282 mil mortes acumuladas pela Covid-19, a Fiocruz anunciou que o país passa por um “colapso sanitário e hospitalar”. O monitoramento feito pela Instituição mostra que 24 estados e o Distrito Federal estão com leitos de UTI igual ou superior a 80%. Outros 15 estados estão com situação mais alarmante: 90% de ocupação dos leitos, incluindo Goiás.
25 capitais brasileiras estão com taxa de ocupação acima dos 80% nos leitos de UTI e outras 19 possuem taxas acima de 90%. Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas por cores: em zona de alerta crítico o vermelho representa quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário, o amarelo sinaliza quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta verde quando inferiores a 60%. O Brasil hoje vive um mapa epidemiológico avermelhado.
O país está no pior momento desde que a pandemia foi decretada. Ontem (16), ao anunciar novas medidas de enfrentamento à pandemia e o pacote econômico para amenizar a crise, o governador Ronaldo Caiado (DEM) destacou que o cenário em Goiás catastrófico. Secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino em entrevista ao Diário de Goiás reforçou que o cenário não deve mudar até o fim de março e que abril irá continuar ao longo de abril.
“Dados vêm confirmando a previsão de que o mês de março certamente seria o mais crítico que viveríamos. Dados confirmam que a semana passada foi a mais crítica. Esta semana também começou bastante acelerada”, afirmou. Ele revelou ainda que alguns hospitais que atendem pacientes com covid-19 na rede estadual já aumentaram em 500% a demanda por oxigênio pela alta as internações.
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