16 de agosto de 2024
Economia • atualizado em 06/08/2020 às 15:10

Brasil fecha quase 9 milhões de empregos e desemprego atinge 13,3%

Comércio fechado em Aparecida de Goiânia. Escalonamento regional foi retomado. (Foto: Claudivino Antunes)
Comércio fechado em Aparecida de Goiânia. Escalonamento regional foi retomado. (Foto: Claudivino Antunes)

O Brasil fechou 8,9 milhões de postos de trabalho no trimestre terminado em junho de 2020, se comparado ao trimestre anterior, informou nesta quinta-feira (6) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o levantamento, a taxa oficial de desemprego no país é de 13,3%, com 12,8 milhões de brasileiros desempregados. Esta é a maior taxa de desemprego deste o trimestre terminado em maio de 2017, quando também foi de 13,3%.

O resultado representa uma alta de 1,1 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em março (12,2%) e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12%).

Segundo o IBGE, o desemprego só não foi maior porque muita gente simplesmente deixou de procurar emprego ou não estava disponível para trabalhar em meio à pandemia de coronavírus.

A pesquisa também trouxe queda recode de 9,6%, em relação ao trimestre encerrado em março, de pessoas ocupadas. De acordo com o IBGE, a população ocupada representa 83,3 milhões de pessoas e é o menor nível da série histórica, iniciada em 2012.

Apesar da alta da taxa de desocupação, o número de desempregados apresentou estabilidade na comparação com o trimestre de janeiro a março (12,9 milhões de pessoas) e também com igual trimestre do ano anterior (12,8 milhões de pessoas).

Desalento

A população desalentada, aquela que desistiu de procurar emprego, atingiu recorde de 5,7 milhões de pessoas, com alta de 19,1% (mais 913 mil) em relação ao trimestre anterior e de 16,5% (mais 806 mil) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

Com isso, aqueles que atualmente não integram a força de trabalho também chegaram ao número recorde de 77,8 milhões, o que representa uma alta de 15,6% em relação ao trimestre anterior. São 90,5 milhões de pessoas sem trabalho, superando os ocupados, que são 83,3 milhões.


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