Em outubro, a quantidade de demissões de vagas com carteira assinada superou as contratações em 74,7 mil, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho.
O mês passado foi o 19º mês consecutivo em que o país demitiu mais trabalhadores do que contratou.
Apesar do resultado negativo, o saldo foi melhor que o registrado em outubro do ano passado, quando as demissões superaram as contratações em 169,1 mil, o pior resultado para o mês na série histórica do Ministério do Trabalho, que tem início em 1992.
No acumulado do ano, foram perdidas 751,8 mil vagas, melhor do que o registrado de janeiro a outubro de 2015, quando foram perdidas 818,9 mil vagas. É o pior resultado da série histórica do governo, que para o acumulado do ano começa em 2002.
Em 12 meses, o país acumula uma perda de 1,5 milhão de postos de trabalho formal.
Comércio
O comércio foi o único setor que gerou vagas com carteira assinada em outubro, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho, com a geração de 12,4 mil postos de trabalho.
Já a construção civil voltou a ser a maior responsável pelas demissões no mês passado -foi o setor que mais eliminou postos de trabalho, com um saldo negativo de 33,5 mil vagas formais perdidas.
Em segundo lugar e terceiro lugar no ranking dos setores que mais eliminaram vagas em outubro aparecem serviços, com 30,3 mil vagas a menos, e agropecuária, com 12,5 mil postos de trabalho cortados.
Folhapress
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