28 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:45

Braço direito de Teori na Lava Jato, juiz Márcio Schiefler deixa o STF

O juiz Márcio Schiefler, auxiliar do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último dia 19, confirmou sua saída do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (1º).

O desligamento de Schiefler se dá antes da definição do novo relator da Operação Lava Jato. Ele poderia ser realocado para trabalhar com o novo relator da operação.

A expectativa é que a escolha do novo relator se dê ainda nesta quarta (1), por sorteio eletrônico no sistema do STF.

Na noite de terça (31), Schiefler enviou mensagem por Whatsapp a diversos amigos que trabalham no tribunal para informar que a ministra Cármen Lúcia havia aceitado seu pedido de desligamento.

Na mensagem, o juiz diz que decide sair do Supremo ao fim do recesso do Judiciário, ainda sob comando da presidente Cármen Lúcia. Ele agradece o apoio dos colegas e diz que respeita o sistema.

Ele vai voltar para Santa Catarina, onde fez carreira.

Considerado o “braço direito” de Teori na Operação Lava Jato, Schiefler foi designado para o gabinete do ministro em 2014 e acompanhou os processos da operação desde o início -a primeira lista de parlamentares citados pelos delatores chegou ao STF em março de 2015. Discreto e avesso a publicidade, o juiz é definido por colegas como com perfil semelhante ao de seu superior.

Mudanças

Ele não é o único integrante do gabinete de Teori que deve deixar o tribunal depois da morte do ministro.

O gabinete tem cerca de 50 funcionários, entre concursados e cargos de confiança -um dos quais ocupado por Schiefler.

Os servidores concursados devem permanecer no STF e trabalhar junto com o novo ministro que será designado pelo presidente Michel Temer para a vaga de Teori.

Folhapress

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