22 de novembro de 2024
Embate

Boulos compartilha sentença de Marçal, nas redes sociais, durante debate em SP

A publicação ocorreu após o candidato negar ter sido condenado, dizendo que deixaria a disputa se a sentença fosse encontrada
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O debate de candidatos à Prefeitura de São Paulo, transmitido na Band nesta quinta-feira (8), foi marcado por embates entre Guilherme Boulos (Psol) e Pablo Marçal (PRTB). Tudo começou quando Tabata Amaral (PSB) questionou Marçal a respeito de condenação, em 2010, na Justiça de Goiás, por participação de organização criminosa que invadia contas na internet.

“Você foi condenado por formação de quadrilha em esquema de fraudes bancárias. Quero saber o que fará para proteger os idosos que vivem caindo em golpes de WhatsApp como esse. Também é investigado pela Polícia Federal por falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O seu maior aliado, é o presidente do partido dele, confessou que é ligado ao PCC. Minha pergunta é muito simples. Pretende usar sua experiência no mundo do crime para cuidar de São Paulo, para fazer políticas públicas em segurança?”, argumentou Tabata.

Conforme o Portal Uol, o candidato negou ter sido condenado e disse que deixaria a disputa se a sentença fosse encontrada. No encontro, Boulos disse que colocaria a sentença à público, por meio das redes sociais e o desafiou à desistência. “Espero que ele cumpra a palavra e saia da disputa. Ele disse que o Datena queria sair, acho que ele vai ser o primeiro a sair, a não ser que não cumpra a palavra e mostre o charlatão que ele é”, atacou Boulos que, em seguida, publicou trechos da condenação em seu perfil das redes sociais.

Marçal foi condenado em 2010 pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) a dois anos e 11 meses de prisão por furto qualificado. O candidato, porém, nunca foi preso pelo crime. Em 2018, a Justiça entendeu que a pena já havia prescrito e a extinguiu.

De acordo com a sentença, “o acusado não era responsável pela concretização material dos furtos cibernéticos sob foco, em prol da quadrilha por ele integrada”. Porém, “cuidava da manutenção dos equipamentos de informática do grupo criminoso, além de realizar a captação de listas de e-mails para a quadrilha”.


Leia mais sobre: / Brasil / Política