O Corpo de Bombeiros de São Paulo ainda procura pelo empresário goiano Ângelo Chaves Pucci, de 44 anos, que pilotava o avião bimotor que desapareceu na última quinta-feira (28). Os destroços da aeronave foram localizados na Serra do Japi, nas proximidades do munícipio de Jundiaí, nesta sexta-feira (30), mas o empresário ainda não foi encontrado.
As buscas iniciaram ontem (29), mas por conta do mau tempo na região, foram encerradas e retomadas neste sábado (30). A área da queda é de mata fechada e de difícil acesso, o que prejudica as buscas. Conforme informações da Força Aérea Brasileira (FAB), apenas Ângelo estava no avião de pequeno porte, uma aeronave modelo PT-WLP, cuja situação era regular.
De acordo com informações iniciais, o avião decolou do Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí, na quinta (28) à noite, com destino ao Campo de Marte, na cidade de São Paulo. Não havendo condições favoráveis para pouso, o piloto goiano, o empresário Ângelo Pucci, decidiu retornar para o local de partida. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o último contato do piloto foi registrado pela central de rádio às 23h de quinta (29).
A FAB informou que a queda do avião está sendo investigada pelo SERIPA (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
O empresário goiano pilotava um avião da empresa HKTC Do Brasil S/A, que lamentou o ocorrido por meio das redes sociais. Em nota, a empresa afirmou que está acompanhando as operações de busca e confirmou que Ângelo era o único tripulante da aeronave no momento da queda.
A HKTC também destacou que o avião bimotor estava em estado regular e em perfeitas condições de aeronavegabilidade. A empresa ressaltou, ainda, que o empresário era um piloto experiente. “Trata-se de um piloto experiente, pelo qual temos profundo respeito e gratidão”. Por fim, destacou que aguarda a apuração dos fatos e se manisfestará novamente quando as investigações forem encerradas.
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