O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) parece que gostou de falar de fezes em entrevistas. Nesta segunda-feira (12/08) em Pelotas, no Rio Grande do Sul, durante cerimônia para inaugurar a duplicação de 47km, de um total de 211km da BR116 que liga Porto Alegre ao Porto de Rio Grande ele falou novamente sobre cocô. As informações são da Folha de São Paulo.
Na última sexta-feira (09/08) ao ser questionado sobre ser possível fazer o país crescer preservando o meio-ambiente, Bolsonaro sugeriu que se comesse menos para que pudessem fazer “cocô dia sim, dia não”. Nesta segunda-feira o presidente agora afirma que fezes de indígenas podem atrapalhar licenciamentos de obras.
“Quando falam em terminal de contêiner, vale a pena. Há anos um terminal de contêiner no Paraná, se não me engano, não sai do papel porque precisa agora também de um laudo ambiental da Funai. O cara vai lá, se encontrar —já que está na moda— um cocozinho petrificado de um índio, já era. Não pode fazer mais nada ali. Tem que acabar com isso no Brasil. Tem que integrar o índio na sociedade e buscar projeto para nosso país”, destacou o presidente.
Não há registros, nem Bolsonaro soube explicar quais obras estariam sendo “prejudicadas”. Porém, existem diferentes comunidades indígenas guaranis vivem próximas ao Terminal de Contêineres de Paranaguá, no Paraná.
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