Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira 28, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria se apropriado de um terceiro conjunto de joias avaliado em mais de R$ 500 mil. O kit inclui, desta vez, um relógio da marca Rolex fabricado em ouro branco e cravejado de diamantes que, sozinho, vale cerca de R$ 360 mil.
Segundo o jornal, no conjunto de joias que esta em posse de Bolsonaro, também há uma caneta da marca Chopard prateada, também com pedras encrustadas e um um par de abotoaduras em ouro branco, com um brilhante cravejado no centro e outros diamantes ao redor. Por fim, o kit conta com um anel em ouro branco e com diamante no centro e um rosário árabe feito com o mesmo material. Tudo isso valendo mais de R$ 200 mil.
Com as informações confirmadas pelo Gabinete Ajunto de Documentação Histórica da Presidência, a reportagem do Estado de S. Paulo também revelou que Bolsonaro recebeu o “presente” quando esteve em Riade, na Arábia Saudita – país que deu os itens – em outubro de 2019. Na ocasião, sua comitiva também passou por Doha, no Catar e o ex-presidente teria retornado da viagem com os itens na própria bagagem. A partir daí, o próprio deu ordens para que as joias fossem incluídas no seu acervo pessoal.
Outro documento revelado pelo jornal mostra ainda que, em 2022, Bolsonaro chegou a pedir que os itens fossem retirados do local onde estavam guardados e entregues para ele. Já em junho do mesmo ano, no registro do sistema da Presidência, constava que os itens já se encontravam ‘sob a guarda do Presidente da República’.
Vale lembrar que o ex-presidente chegou a devolver um conjunto na última semana e que estava abrigado em uma caixa de madeira clara que tem o brasão de armas da Arábia Saudita. A devolução, porém, só ocorreu após muita pressão e riscos de investigações mais graves.
Leia mais sobre: Jair Bolsonaro / joias / Brasil