23 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 06/09/2021 às 21:27

‘Bolsonaro tenta criar factóide e mostrar força que não tem’, pontua Rubens Otoni sobre atos de 7/9

(Foto: Reprodução/DG)
(Foto: Reprodução/DG)

Ao convocar seu eleitorado mais fiel para o 7 de setembro, em Brasília e São Paulo e criar um ambiente de pressão sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma parcela do Congresso Nacional, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) tenta criar um factóide mostrando uma força que não tem. “Eu avalio que todo o barulho que Bolsonaro está fazendo durante a semana anterior e amanhã, com certeza, no sete de setembro. É o barulho não de quem tem força mas de quem percebe que está perdendo força e está sangrando em praça pública, perdendo apoio significativo em seu próprio meio e precisa fazer barulho para poder manter o que tem”, pontua o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO).

Otoni destaca em entrevista ao Diário de Goiás nas vésperas do Dia da Independência, nesta segunda-feira (06/07) que você poderá acompanhar na íntegra ao final desta matéria. O parlamentar passará por Goiânia e Anápolis neste sete de setembro. “Meu mandato passa pelas ruas”, garante. Diferentemente dos atos convocados por Bolsonaro que em sua parte, defendem fechamento de poderes, Otoni explica que os sindicatos, partidos de esquerda e outras associações dão coro ao Grito dos Excluídos, promovido há 27 anos pela Igreja Católica.

“A nossa manifestação no 7/9 não acontece nesse ano de 2021, nós fazemos manifestação no 7/9 há 27 anos. Acompanhamos sempre a organização do grito em defesa dos excluídos e excluídas. Manifestação da Igreja Católica apoiada pelos Sindicatos e movimentos populares que nós sempre acompanhamos porque esse é o nosso lado: o lado do povo mais simples, humilde e trabalhador”, pondera.

Sobre as manifestações em Brasília e São Paulo? “O presidente Bolsonaro tenta criar um factóide e tenta mostrar a força que não tem. Eu avalio que todo o barulho que Bolsonaro está fazendo durante a semana anterior e amanhã, com certeza, no sete de setembro. É o barulho não de quem tem força mas de quem percebe que está perdendo força e está sangrando em praça pública, perdendo apoio significativo em seu próprio meio e precisa fazer barulho para poder manter o que tem. A manifestação no meu entendimento, é de fraqueza e de quem está perdendo apoio”, destaca.

Acompanhe a entrevista na íntegra:


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