23 de novembro de 2024
Pesquisa em Goiás • atualizado em 26/09/2022 às 07:08

Bolsonaro tem 16,5% a mais que Lula em Goiás, diz pesquisa Diário de Goiás/Diagnóstico

No cenário estimulado, atual presidente chegou a 46,9% das intenções de voto contra 30,4% do petista
Diferente da liderança no Brasil, Lula está atrás de Bolsonaro em Goiás (Fotos: Reprodução)
Diferente da liderança no Brasil, Lula está atrás de Bolsonaro em Goiás (Fotos: Reprodução)

Em Goiás, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a 46,9% das intenções de voto no cenário estimulado, enquanto o ex-presidente Lula marcou 30,4%, de acordo com a mais recente pesquisa Diário de Goiás/Diagnóstico. A diferença entre os dois, portanto, é de 16,5 pontos.

Na comparação com o levantamento anterior, Bolsonaro oscilou positivamente 2,6%, dentro da margem de erro, que é de 3,2%. Lula, por sua vez, oscilou negativamente 0,3%. Os números mostram a consolidação do atual presidente como o favorito do eleitorado goiano.

A principal mudança fica por conta do terceiro lugar. A senadora Simone Tebet saltou de 3,3% para 4,7%, ultrapassando numericamente o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que tinha 4,1% e, agora, tem 4,4%. Os dois, porém, continuam tecnicamente empatados.

Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon aparecem em seguida, com 0,7% e 0,2%, respectivamente. Felipe d’Ávila (Novo), Léo Péricles (Unidade Popular) e Vera (PSTU) têm 0,1% cada.

Constituinte Eymael (Democracia Cristã) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram. Os eleitores que não pretendem votar ou votarão em branco ou nulo são 7,4%, e os indecisos somam 4,9%.

Rejeição

Lula é o candidato a presidente mais rejeitado em Goiás. A pesquisa mostra que 52% não votariam no petista de jeito nenhum. Na sequência, está Bolsonaro, com 37,4% de rejeição.

Ciro Gomes têm 5,6%. Felipe d’Avila e Soraya Thronicke estão empatados com 2,9% cada. Mais um empate na rejeição foi registrado entre Simone Tebet e Padre Kelmon, desta vez com 2,6% cada.

Por fim, Constituinte Eymael, Léo Péricles, Sofia Manzano e Vera também estão empatados, com 2,4% cada. Não souberam ou não opinaram são 4,2%, e 9,3% disseram que não rejeitam ninguém.

Estratificação

Bolsonaro lidera tanto entre homens e mulheres. No primeiro caso, com 49,9% contra 32,4% de Lula. No segundo caso, com 44,2% contra 28,7%.

Considerando a faixa etária, o ex-presidente petista aparece na frente, embora tecnicamente empatado, apenas entre os eleitores de 16 a 24 anos, com 37,6% contra 35,9% do atual ocupante do Palácio do Planalto, que lidera, com folga, nas demais faixas etárias.

Em relação à escolaridade, Lula é o líder entre os eleitores com ensino primário e fundamental (46,6% contra 30,1% e 45,3% contra 38,5%, respectivamente). Enquanto isso, Bolsonaro está em primeiro lugar entre os eleitores com ensino médio e superior (48,2% contra 27% e 46,9% contra 30,4%, respectivamente).

O presidente tem o melhor desempenho entre todos os grupos da divisão por renda. Quanto aos que ganham mais de dez salários mínimos, há a maior diferença: 75% contra 12,5% de Lula.

Bolsonaro também lidera em todas as regiões de Goiás, com destaque para o Sudeste (51,2% contra 19,5%) e Sudoeste (46,4% contra 21,4%). A menor diferença é na Região Central (45% contra 43%).

Na Região Metropolitana de Goiânia, a mais populosa do estado, o presidente vence por 48,5% contra contra 27,8%. No Entorno do Distrito Federal, a segunda mais populosa, derrota Lula por 48,1% contra 31,1%.

Metodologia

A pesquisa realizou 900 entrevistas presenciais entre os dias 21 e 25 de setembro e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02835/2022 e, no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), com o número GO-08957/2022. Com intervalo de confiança de 95%, a margem de erro é de 3,2% para mais ou para menos.

A aplicação dos questionários foi feita pelo método de amostragem por cotas, como sexo, faixa etária e região. Foram checados, no mínimo, 10% dos questionários de cada pesquisador, seja in loco por supervisores, seja posteriormente por telefone. Ao todo, participaram 20 entrevistadores, dois coordenadores e um supervisores.


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