11 de agosto de 2024
Pelo Brasil

Bolsonaro volta a falar das penas aplicadas aos réus do 8 de janeiro: “Tentativa de nos calar”

Declaração foi dada em evento do PL em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (27)
O ex-presidente Jair Bolsonaro ainda disse que há "abuso" de autoridades sobre as penas aplicadas aos réus condenados no ataques de 8 de janeiro de 2023. (Imagem: reprodução/redes sociais)
O ex-presidente Jair Bolsonaro ainda disse que há "abuso" de autoridades sobre as penas aplicadas aos réus condenados no ataques de 8 de janeiro de 2023. (Imagem: reprodução/redes sociais)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a tocar no assunto sobre os réus do 8 de janeiro, que foram condenados pelo ataque às sedes dos Três Poderes em 2023. Ao dizer que muitos eram inocentes, o político também disse que há um “abuso” por parte de autoridades em “tentar calar” seus aliados. A declaração de Bolsonaro foi dada na noite deste sábado (27), ao discursar em evento do PL em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

“Hoje nós vemos colegas nossos condenados a 17 anos de prisão, muitos inocentes. E até mesmo aqueles que por ventura invadiram lá o Congresso, o que nós somos contra, mas uma condenação de 17 anos é um crime, é um abuso, é uma maneira de tentar calar todos nós”, afirmou Bolsonaro.

“Acredito em Deus, acredito que as lideranças das duas Casas em Brasília achem uma solução para isso, porque ela tem que vir de lá”, continuou o ex-presidente em referência aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Ainda no evento, Bolsonaro citou também comentou sobre os candidatos a prefeitos que o PL terá em várias cidades do Brasil, na tentaiva de repetir o grande número de eleições como foi em 2022. Nesse mesmo discurso, aliás, o ex-presidente ainda salientou que seu objetivo é plantar “bons nomes”.

“Não basta nós termos apenas um bom prefeito, nós temos que ter uma Câmara Municipal também comprometida com vocês”, concluiu.

Já sobre os réus do 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) já julgou e condenou 30 pessoas envolvidas, com penas que variam de 3 anos de prisão a 17 anos de detenção, regimes abertos e fechados. Ainda faltam outros 30 réus que aguardam julgamento em plenário virtual.

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