07 de agosto de 2024
Brasil

Bolsonaro: “Se o excesso jornalístico desse cadeia, todos vocês estariam presos agora”

A fala ocorreu durante coletiva na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
A fala ocorreu durante coletiva na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta sexta-feira (9), a jornalistas que, se “excesso jornalístico desse cadeia”, todos eles estariam presos . A declaração feita durante entrevista coletiva na saída do Palácio da Alvorada, quando Bolsonaro comentava a proposta de não punir policiais que matem em serviço, chamada de excludente de ilicitude. (As informações são do O Globo).

“Se o excesso jornalístico desse cadeia, todos vocês estariam presos agora, tá certo?”afirmou. Após a fala, o presidente recebeu aplausos de seus apoiadores que estavam presentes no local.

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<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”pt” dir=”ltr”>- Queremos tirar o &quot;excesso&quot; do Código Penal, afinal atirar num bandido duas ou mais vezes deve ser motivo de comemoração (sinal que o policial está vivo), e não de condenação. Já os excessos dos jornalistas… <a href=”https://t.co/qzbRajoTRi”>pic.twitter.com/qzbRajoTRi</a></p>&mdash; Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) <a href=”https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1159880177322745858?ref_src=twsrc%5Etfw”>9 de agosto de 2019</a></blockquote>
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Anteriormente, Bolsonaro havia sido questionado se o excludente de ilicitude também se aplicaria a policiais que atirassem a esmo e acertassem, por exemplo, uma criança, e respondeu que iria pedir para o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, convidar o repórter para subir uma favela “sem atirar”.

O repórter insistiu em saber se o excludente se aplicaria para policiais que matarem inocentes, e o ministro da Justiça, Sergio Moro, que estava ao lado de Bolsonaro, disse que eventuais erros serão apurados.

“Se acontece um erro, um acidente, isso vai ser apurado. O criminoso tem que ser preso, não ser morto. Evidentemente que, se aconteceu isso, o policial não tinha intenção de cometer um crime. Tem que ser apurado se ele tem que pagar ou não por esse erro”, explicou Moro.


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