23 de dezembro de 2024
Política

Bolsonaro participa de mais uma manifestação e cumprimenta apoiadores

Bolsonaro durante manifestação em Brasília, em 2020. (Foto: Reprodução)
Bolsonaro durante manifestação em Brasília, em 2020. (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo (24) de mais uma manifestação a seu favor, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Como tem sido praxe nos últimos meses, apoiadores têm se reunido na capital federal para prestar apoio ao presidente, que é criticado pela sua posição durante a epidemia de Covid-19 e alvo de um inquérito que investiga suposta tentativa de interferência na Polícia Federal.

Pouco antes do meio-dia, acompanhado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno e o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada de helicóptero e sobrevoou a Esplanada dos Ministérios para observar uma carreta que fez parte do ato.

Depois que pousou na área da Vice-presidência do Palácio, Bolsonaro veio caminhando pela pista acenando para os manifestantes que, vestidos de verde e amarelo e com faixas e bandeiras do Brasil, estavam separados do presidente apenas por uma grade.

Bolsonaro ficou na manifestação por quase uma hora. Durante este período, cumprimentou apoiadores, pegou crianças no colo e tirou a máscara, contrariando normas sanitárias em tempos de combate à Covid-19. Depois, o presidente retornou ao Palácio da Alvorada e não falou com a imprensa.

Abuso de autoridade

Mais cedo, Bolsonaro publicou nas redes sociais uma imagem que citava a Lei de Abuso de Autoridade, com o seguinte trecho: “Divulgar gravação ou trecho e gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado: pena – detenção de 1 (um) a 4 (quatro) anos”.

Na última sexta, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo da gravação da reunião ministerial de 22 de abril, apontada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de que o presidente tentou interferir na Polícia Federal


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