O presidente Jair Bolsonaro confirmou o que havia sido divulgado e oficializou nesta segunda-feira (12) a indicação do ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, à vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, o presidente da República tem a prerrogativa de indicar um jurista para o cargo e que terá que ser aprovado pelos senadores. Na semana passada, Bolsonaro havia dito a ministros, num encontro no Palácio do Planalto, que seria mesmo Mendonça o indicado. No mesmo dia, o Mendonça teve encontros com parlamentares e lideranças políticas.
Jair Bolsonaro se encontrou com o presidente do STF, Luiz Fux, nesta segunda-feira (12) e disse a jornalistas que André Mendonça é evangélico e que ele poderá orar uma vez por semana antes das sessões na Casa.
“[Ele é] sim extremante evangélico, é pastor evangélico. Já falei que só faço um pedido para ele que uma vez por semana ele comece a sessão com oração. Isso está fechado. Independentemente do meu pedido, tenho certeza que os demais dez ministros do Supremo, caso ele seja aprovado no Senado, não vão se opor a isso. Muitos, pelo contrário, vão sentir a alma bem mais leve para fazer seu julgamento”, disse Bolsonaro.
O próximo passo é o Senado marcar a sabatina para que os senadores votem se aprovam ou não o nome de Mendonça para a Suprema Corte. O regimento do Senado não estipula data para tal questão.
Leia mais sobre: André Mendonça / Destaque / Política