29 de agosto de 2024
Destaque 2

Bolsonaro não usa máscara, tosse cinco vezes e dedica sua live para criticar política do “fique em casa”

Bolsonaro tosse ao menos cinco vezes em sua live
Bolsonaro tosse ao menos cinco vezes em sua live

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma nova live nesta quinta-feira (25/03). Tradicionalmente, fez o que sabe fazer: não utilizou máscara e criticou as ferramentas de contenção à Covid-19 como o isolamento social que impõe o fechamento do comércio em cidades brasileiras. Pontuou as medidas econômicas que o Governo Federal tenta estabelecer para conter a crise, como o retorno do auxílio emergencial. 

De acordo com dados do Geocovid, plataforma de modelagem numérica sobre a Covid-19, projeta que o Brasil pode fechar abril com mais de 400 mil mortes acumuladas, se a taxa de contaminação continuar como está hoje e nenhuma medida mais contundente seja adotada.

Em uma sala fechada e sem utilizar máscara, Bolsonaro se assintomático, poderia transmitir o vírus para todos. Ele tossiu no mínimo cinco vezes.

Bolsonaro, no entanto, não convencido da gravidade da situação, quer tudo aberto. “O auxílio  emergencial começa a partir da semana que vem, dia 4 ou 5, começa o pagamento de mais 4 parcelas do auxílio emergencial que já é o maior programa social do mundo para atender exatamente aqueles que foram atingidos pela política do “fique em casa” e “feche tudo” e mais ainda, entre outras medidas que assim como o mundo todo ter um PIB negativo à exceção da China, todos os países tiveram PIB negativo e o Brasil foi o quarto que menos decresceu, fruto de vários programas do governo, voltado para o emprego”, destacou ao falar sobre o retorno de programas assistenciais para a contenção do vírus sem deixar de criticar as medidas restritivas. 

Sem utilizar máscara, o presidente interrompeu pelo menos por cinco vezes para tossir durante a live. Voltou indiretamente à defender o tratamento precoce. “Se eu for reinfectado, o meu médico poderá me prescrever aquilo que me salvou da vez passada”, ponderou, lembrando que utilizou a hidroxicloroquina durante seu tratamento. O que o presidente não disse foi que fazia duas baterias de eletrocardiograma por dia. A medida se dava para revelar possíveis anormalidades no sistema cardiovascular, devido aos efeitos colaterais do medicamento que Bolsonaro arguiu ter utilizado.


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