O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o advogado Fabio Wajngarten e Mauro Cid foram intimados pela Polícia Federal (PF) a prestar depoimentos simultaneamente no próximo dia 31 de agosto. Além deles, a PF convocou o pai de Mauro Cid e dois assessores de Bolsonaro, Osmar Crivellati e Marcelo Câmara, todos ligados à investigação sobre a suspeita de venda ilegal de joias.
O objetivo dos depoimentos, que vão acontecer no mesmo horário, é evitar uma possível combinação de respostas. Ou seja, após os depoimentos, as falas devem ser cruzadas para garantir que ninguém esteja mentindo. Vale lembrar que dia 31, Bolsonaro também será interrogado sobre o caso dos empresários que discutiram golpe de Estado em mensagens de WhatsApp.
As tão polêmicas joias do caso em questão são as que foram entregues como presentes ao governo brasileiro por outros países, como a Arábia Saudita, quando Bolsonaro era presidente. Esses objetos são do estado, mas segundo a PF, há suspeitas de que Bolsonaro e outras pessoas começaram a vender esses presentes a partir de junho de 2022.
Na época, Bolsonaro e Mauro Cid foram aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas, em Los Angeles e, autoridades confirmam que o ajudante do então presidente levou, no voo oficial da FAB, o kit de joias. Dias depois, ainda de acordo com a PF, Mauro Cid viajou para outro estado dos EUA para vender o relógio Rolex de ouro branco e outro relógio da marca Patek Philippe, que compunham presentes dados ao estado brasileiro.
Esta é uma das várias histórias envolvendo joias ou presentes dados à Bolsonaro quando era presidente e que estão sendo investigados.
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