Faltando onze dias para deixar a presidência, Jair Bolsonaro (PL), exonerou o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A dispensa está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20). Vasques é investigado pela PF devido a blitze realizadas nas eleições, quando policiais rodoviários federais pararam veículos de eleitores, mesmo sendo proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, Vasques também aparece como réu por improbidade administrativa no dia 25 de novembro após ser acusado de uso indevido do cargo que ocupava, bem como de símbolos e imagem da instituição policial durante as eleições presidenciais ao pedir votos indevidamente para o presidente Bolsonaro.
Investigação
Silvinei prestou depoimento na PF, em novembro para explicar as blitzes ilegais feitas pela PRF durante as eleições presidenciais. As ações ilegais foram realizadas em diversas estradas, sendo elas com maior atuação no Nordeste, região onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve mais votos.
No primeiro turno das eleições, vídeos começou a circular nas redes sociais onde vários eleitores nordestinos em transporte público alegaram que não estariam conseguindo chegar aos locais de votação.
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