11 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:23

Bolsonaro escolhe o PEN para se lançar à Presidência em 2018

Deputado federal Jair Bolsonaro. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Deputado federal Jair Bolsonaro. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) escolheu o PEN (Partido Ecológico Nacional) para lançar sua candidatura à Presidência em 2018.

De acordo com Adilson Barroso, presidente nacional da sigla, o acerto depende apenas da assinatura final, que só poderá ser feita durante a janela partidária -ou seja, o período de 30 dias em que os parlamentares podem trocar de legenda sem perder o mandato.

“Está 99,9% fechado, estamos só esperando a assinatura do ‘casamento partidário’, por isso o 0,1%”, afirmou Barroso à reportagem. A assessoria do deputado também confirmou que a troca está acertada, mas ainda não concluída.

A janela partidária deve ocorrer em março de 2018, mas pode ser antecipada pela reforma política.

Segundo o presidente nacional do PEN, o partido conversa com o grupo de Bolsonaro há cerca de seis meses para acertar a troca de partido. “A gente chegou à conclusão que ele é o candidato que mais queremos”, afirmou.

Na última pesquisa Datafolha, em junho, o pré-candidato apareceu com 16% de intenção de voto.

A saída de Bolsonaro do PSC já era dada com certa desde o começo de 2017, embora o parlamentar ainda não tivesse acertado com nenhum partido. O deputado se diz decepcionado com a aliança do PSC com o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B, em 2016.

Troca de nome

Com a ida de Bolsonaro par a sigla, o PEN também acertou uma troca de nome. Barroso afirma que a mudança já estava sendo discutida. “Há quem ache que a ideologia do PEN por ter ‘ecológico’ no nome defende só isso, e não é verdade”, afirmou.

O partido -que precisa de autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para se renomear- ainda não decidiu qual deve ser seu novo nome.

Em uma enquete na página de Facebook do partido, por enquanto vence o nome “Patriota”. Em segundo lugar, a opção “Prona”, nome do antigo partido de Enéas Carneiro (1938-2007), que se fundiu ao PL em 2006 para se tornar o PR. (Folhapress)

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