39kgs de cocaína no avião da FAB e uma série de especulações envolvendo um sargento da Aeronáutica fizeram com que a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Japão tivesse seu foco desviado. Não que a culpa fosse do presidente. Descobriu-se que Manoel Silva Rodrigues, participava de comitivas presidenciais desde 2011. Na premissa que alguns conspiratórios adotam, Dilma Rousself e Michel Temer, do PT e MDB respectivamente, também teriam culpa no cartório, mas o desgaste existiu. O presidente parece não ter titubeado e neste sábado insinuou que preferiria que o sargento fosse preso na Indonésia, onde o tráfico de drogas é um crime que rende condenação à morte. A informação é da Folha de São Paulo.
Bolsonaro relembrou o caso de Marco Archer, morto em 2015, na Indonésia. O brasileiro foi preso por tentar entrar no país com pouco mais de 13kgs de cocaína, em 2004. Preso, foi sentenciado e executado quase 11 anos depois nas proximidades de Jacarta, capital do país. “Uma pena que não foi na Indonésia, eu acho que ele ia ter o destino do Archer”, pontuou.
Dilma Rousself inclusive enviou diversos pedidos de clemência ao governo da Indonésia mas foram todos negados. Então deputado federal, Jair Bolsonaro enviaria uma carta a Joko Widodo, dizendo que sentia-se “envergonhado” com as solicitações da então presidente da República.
Preso em Sevilha, o sargento fazia parte da tripulação que ficaria na Espanha, esperando o presidente retornar do G20, no Japão. “Ele traiu a confiança”, da comitiva por levar drogas em um avião da FAB, afirmou Bolsonaro.
O sargento responderá por crime contra a saúde pública, tipo penal que engloba os casos de narcotráfico na Espanha. O ponto agora é apurar o destino da droga. As autoridades espanholas trabalham na tese que o sargento iria entregar pra um grupo mafioso do país.
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