O presidente Jair Bolsonaro não se manifestou ainda após a liberação do uso emergencial das vacinas contra a covid-19. Neste domingo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a Coronavac produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e da vacina de Oxford, em parceria com a Fiocruz.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi elogiado pelo presidente da Câmara — Rodrigo Maia (DEM).
“A data de hoje entra para a história”, disse Maia. Ele também parabenizou o “empenho do governador João Doria”.
Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), destacou o momento importante com a chegada da vacina.
“Seja de onde for, venha de onde vier, a vacina é essencial para que possamos retomar as rédeas de nossas vidas. Vem, vacina!”, escreveu em seu Twitter.
O ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro fez uma provocação, sem citar nomes, ao presidente Bolsonaro.
“Parabéns, São Paulo. Xô, trevas. Xô, negacionismo. Xô, charlatões”, declarou Luiz Henrique Mandetta.
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, parabenizou os que “lutaram por esse resultado”.
“precisamos agora, além da aprovação emergencial de outras vacinas, de um plano e uma campanha de vacinação nacional. E o Congresso funcionando para obrigar o governo a agir”, disse ela.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que foi uma vitória da ciência e criticou Bolsonaro.
“Vitória da ciência, mesmo com todos os entraves do negacionismo assassino de Bolsonaro!”, disse Gomes.
Até às 20h32 deste domingo, momento da publicação desta reportagem, o presidente Bolsonaro ainda não havia se manifestado acerca da liberação das vacinas pela Anvisa. Antes do resultado, Bolsonaro sempre se colocou contrário ao uso da vacina Coronavac, o presidente chegou a fazer campanha pela redes sociais pela não obrigatoriedade da vacina no Brasil.
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