07 de agosto de 2024
Outro lado

Bolsonaro acusa jornalista de divulgar fake news e fala sobre ação da PF: “Perseguição implacável”

Ex-presidente concedeu entrevista exclusiva à Jovem Pan na tarde desta segunda-feira (29)
Jair Bolsonaro afirmou que ele e sua família sofrem "perseguição implacável" de Alexandre de Moraes. (Imagem: Repordução/Jovem Pan)
Jair Bolsonaro afirmou que ele e sua família sofrem "perseguição implacável" de Alexandre de Moraes. (Imagem: Repordução/Jovem Pan)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista exclusiva à Jovem Pan na tarde desta segunda-feira (29) e usou o espaço para criticar a operação da Polícia Federal que teve seu filho Carlos Bolsonaro como um dos alvos. Além de chamar a ação de “perseguição implacável”, ele afirmou que o objetivo do evento foi expor sua família.

“Que crime nós cometemos? Agora, é uma perseguição implacável, que tem como objetivo esculachar […] Eles esperavam pegar todos os filhos juntos e fazer um grande evento para a imprensa. É inacreditável o que este homem [em alusão ao ministro Alexandre de Moraes] faz”, afirmou na entrevista, garantindo que “não existia uma Abin paralela”, que é o que vem apurando a PF.

Bolsonaro também não poupou palavras ao criticar a jornalista Daniela Lima da Globo News, a quem acusou de divulgar fake news. “Primeiro a Daniela Lima da Globo dizendo que foi apreendido o laptop da Abin na casa do Carlos Bolsonaro, e logo depois a Polícia Federal desmentiu, dizendo que nada da Abin foi aprendido na casa do Carlos Bolsonaro”, afirmou o ex-presidente, completando que não “fugiu” da casa de Angra, onde foi realizada a operação.

Sobre a operação da PF, um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, ela cumpriu mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29) contra pessoas do núcleo político que receberam informações da “Abin paralela”. Segundo as investigações, a Abin foi usada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para monitorar adversários políticos.

Ainda de acordo com a PF, a investigação é sobre se o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) usava assessores para solicitar informações de forma ilegal por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A suspeita está no relatório de investigação que baseou a operação desta segunda-feira (29) contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.


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