Mais uma vez, as bolsas asiáticas apresentaram quedas expressivas nesta quinta-feira (21). Os motivos para a retração de hoje ainda estão ligados às dúvidas sobre a força da economia da China – que teve o pior desempenho em 25 anos – e a forte queda no preço do barril de petróleo.
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A Bolsa de Tóquio teve queda de 2,43%, em Xangai a retração foi de 3,22% e Hong Kong caiu 1,39%. O que mais chamou a atenção foi que, pela primeira vez desde 1998, o principal índice da Bolsa de Hong Kong caiu abaixo do valor do patrimônio líquido (“net asset”). Analistas dizem que esse é um sinal claro de que o dinheiro está saindo da praça financeira conhecida como uma das economia mais abertas do mundo.
“Nos mercados, a situação de momento é de muita instabilidade e há muita preocupação”, disse um analista de Tóquio à agência especializada Bloomberg.
Para mostrar liquidez e dar um sinal positivo ao mercado, o Banco do Povo da China (PboC, o Banco Central) injetou 400 bilhões de yuans (US$ 60,79 bilhões) no sistema financeiro. Essa é a terceira vez na semana que dinheiro do governo é colocado no mercado.
A medida quer prover liquidez antes do feriado do Ano-Novo Lunar no país, que fecha os mercados por dias. Apesar dos problemas na Ásia, as Bolsas da Europa abriram em níveis estáveis, com média de alta de 1%.
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