Com uma dívida a receber de 8 parcelas, totalizando um valor próximo de R$82 milhões, as faculdades de Goiás foram orientadas a não renovar a adesão ao programa Bolsa Universitária para o primeiro semestre de 2019. A recomendação foi feita pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Escolas de Ensino Superior de Goiás (SEMESG) às suas 85 afiliadas.
“As principais instituições não assinaram (o Termo de Adesão ao Bolsa Universitária)”, disse o presidente Jorge Bernardo ao Diário de Goiás. O sindicato orientou as escolas a matricular os alunos com a ressalva em contrato de que não há garantia de inclusão no programa do governo de Goiás. Se for resolvida a situação, a matrícula poderá ser devolvida. As escolas insistem numa negociação.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) recebeu a “herança” e, agora, tem o problema para administrar. Ele garantiu a continuidade do programa, no entanto a pressão financeira sobre o governo goiano levou a um déficit de R$3,4 bilhões.
Sem reunião
O encontro entre a presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) Gracinha Caiado e a secretária da Fazenda Cristiane Junqueira Schmidt, prevista para esta segunda, 7, não aconteceu até 17h30 minutos, segundo a assessoria da Primeira Dama.
As faculdades esperam um aceno de negociação ou garantias que podem ser trabalhadas para que o acordo seja feito e a continuidade do programa seja garantida para quase 20 mil estudantes.
Uma das possibilidades financeiras é a concessão de cartas de crédito que as empresas podem administrar no mercado financeiro e garantir recursos para a continuidade dos seus serviços.
Leia mais sobre: Gracinha Caiado / Política