15 de agosto de 2024
Economia

Bolsa recupera 62 mil pontos e dólar volta a R$ 3,30

(Foto: Agência Brasil)
(Foto: Agência Brasil)

Contrariando o cenário político, que deve se agravar com a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer e a condenação do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, a Bolsa brasileira avançou 1,8% e o dólar voltou ao patamar de R$ 3,30.

O Ibovespa fechou o dia a 62.188 pontos; o giro financeiro foi de R$ 5,778 bilhões.

A alta foi impulsionada por ações da Petrobras, Vale e pelo segmento bancário.

Os papéis preferenciais da Petrobras ganharam 2,84%, a R$ 12,27, enquanto os ordinários subiram 1,55%, para R$ 12,27.

No segmento bancário, as altas foram ainda mais expressivas, lideradas pelo Banco do Brasil (+5,85%), que fechou a R$ 26,97. Nesta segunda, o jornal “Folha de S.Paulo” publicou uma reportagem mostrando que a Polícia Federal estuda formas de blindar os bancos dos danos das delações premiadas na Operação Lava Jato.

Palocci, condenado por Sergio Moro a 12 anos de prisão, negocia colaborar com a Justiça e deve falar sobre corrupção nas instituições financeiras.

Os papéis do Itaú subiram 2,81%, a R$ 36,49. Os papéis preferenciais do Bradesco ganharam 4,51%, a R$ 27,60, enquanto os ordinários avançaram 3,41%, a R$ 27,22. Com desempenho mais tímido, as units (grupos de ações) do Santander se valorizaram 2,24%, para R$ 25,52.

As ações dos bancos ainda não recuperaram o patamar de preços registrado antes da delação de Joesley Batista, da JBS, que desencadeou a atual crise política.

No exterior, as Bolsas tiveram desempenho majoritariamente positivo. O índice Dow Jones ganhou 0,07%, enquanto o S&P 500 avançou 0,03%. Nasdaq recuou 0,29%.

Dólar

A moeda americana voltou ao patamar de R$ 3,3000 no final desta segunda. Na cotação comercial, o dólar recuou 1,10%, a R$ 3,3020. O dólar à vista, referência para o mercado financeiro e que fecha mais cedo, perdeu 0,50%, a R$ 3,3148.

O CDS (Credit Default Swap) caiu 1,31%, para 237,49 pontos.

Os juros futuros também recuaram. O contrato janeiro 2018 saiu de 8,995% para 8,975%. O vencimento janeiro 2021 caiu de 10,21% para 10,19%. (Folhapress)


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