25 de dezembro de 2024
Economia

Bolsa ignora Senado e recua 0,12% com desvalorização do petróleo

(Foto: Agência Brasil)
(Foto: Agência Brasil)

A retração no preço de commodities trouxe pessimismo para os mercados e ofuscou a aprovação do regime de urgência para a votação da reforma trabalhista no Senado e a permissão do Congresso para uso do dinheiro de precatórios pelo governo.

A Bolsa brasileira recuou 0,12%, a 63.154 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,895 bilhões.

O petróleo despencou nesta quarta-feira (5) após acumular sessões consecutivas de forte alta e se aproximar dos US$$ o barril. O Brent recuou 3,91%, a US$ 47,67, enquanto o WTI cedeu 4,29%, para US$ 45,05.

Petrobras, Vale e JBS estiveram entre as principais baixas do dia.

As ações preferenciais da estatal recuaram 1,77%, a R$ 12,21, enquanto os ordinários cederam 1,95%, a R$ 13,06.

Os papéis preferenciais da Vale caíram 1,57%, para R$ 26,94. Os ordinários perderam 2,33%, a R$ 28,93.

A JBS cedeu 2,27%, a R$ 6,46.

Fora do Ibovespa, a Gol avançou 12,77%, após a empresa divulgar dados preliminares do segundo trimestre, com estimativa de crescimento de 1,5% a 2% na margem operacional ante igual período do ano passado. Os números foram considerados acima do esperado por analistas do UBS.

As Bolsas internacionais fecharam sem direção única. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou perto da estabilidade, a 21.478 pontos (-0,01%). O S&P 500 ganhou 0,15%, enquanto o Nasdaq subiu 0,67%.

Dólar

O dólar não sustentou a alta exibida na primeira etapa dos negócios e fechou a quarta-feira em queda, mas ainda rondando a casa de R$ 3,30, influenciado por fluxo vendedor de recursos e após a vitória do governo na véspera com a aprovação da urgência para a votação da reforma trabalhista no Senado.

O dólar comercial (referência para comércio exterior) cedeu 0,45%, a R$ 3,2950. O dólar à vista avançou 0,15%, a R$ 3,3080.

A inversão da trajetória do dólar ante o real teve início antes da divulgação da ata do Federal Reserve e se manteve após o documento mostrar que as autoridades do banco central dos Estados Unidos mostraram-se divididas sobre o cenário para a inflação e como ela pode afetar o ritmo futuro de altas dos juros. (Folhapress)


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