O governo federal anunciou a criação de uma linha de crédito específica para países interessados em comprar equipamentos de defesa brasileiros. No ano passado, o setor exportou R$ 4,7 bilhões.
A medida faz parte de um pacote de incentivo à indústria nacional, que se queixa da inconstância dos investimentos militares do governo.
A Defesa, segundo maior orçamento de investimentos da Esplanada, teve cerca de 40% dos R$ 15 bilhões esperados no setor bloqueados no contingenciamento anunciado. Ainda não há detalhes sobre quais programas serão afetados.
As condições da linha, a ser aberta pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ainda serão divulgadas.
Segundo o ministro Raul Jungmann (Defesa), o pacote inclui a criação de um grupo dedicado à defesa na Camex (Câmara de Comércio Exterior).
Não há, obviamente por falta de dinheiro, verba orçamentária nova prevista. Mas o anúncio, feito na abertura da LAAD (maior feira de defesa e segurança da América Latina), vai ao encontro ao que a indústria pedia.
“Precisamos disso, de apoio para facilitar os negócios”, disse Frederico Aguiar, presidente da associação do setor.
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