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Está sendo realizada nesta segunda-feira (19) pelo Ministério Público de Goiás, a Operação Califás. O objetivo é de desmontar suposto esquema de desvio de recursos em unidades da igreja Católica em algumas cidades goianas.
De acordo com as investigações, uma associação criminosa atuava desviando recursos da cúria (administração central) da Diocese da Igreja Católica de Formosa, bem como de algumas paróquias ligadas a ela em outras cidades. Segundo o Ministério Público, os recursos eram provenientes de dízimos, de doações, de taxas como batismo, casamento, dentre outras, e de arrecadações festivas de dinheiro proveniente de fiéis.
Nesta segunda-feira, estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão em três municípios de forma simultânea, sendo 9 de prisão e 5 de busca e apreensão em Formosa; 3 de prisão e 4 de busca e apreensão em Posse; e 1 de prisão e 1 de busca e apreensão em Planaltina, todos contra lideranças religiosas ou administrativas ligadas à Igreja Católica.
Segundo informações do Jornal O Popular o Bispo da Diocese, Dom José Ronaldo, foi levado pela polícia. As denúncias contra ele apontam que desde quando assumiu a diocese ele não prestou contas da administração
As investigações se iniciaram após o Ministério Público ter recebido denúncias de apostolados leigos (fiéis) dando conta que os desvios haviam sido iniciados em 2015. Acionado, o MP apurou as denúncias que culminaram com a operação em curso.
No início da manhã, os promotores e policiais realizaram cumprimentos dos mandados em residências, na cúria da Diocese de Formosa, em paróquias de outras cidades e também em um mosteiro.
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