21 de dezembro de 2024
Mundo

Biden faz campanha na Geórgia, e Trump visita Michigan, Nebraska e Wisconsin

Trump deve ter derrota para Biden confirmada na próxima segunda. (Foto: Reprodução/CNN)
Trump deve ter derrota para Biden confirmada na próxima segunda. (Foto: Reprodução/CNN)

A exatamente uma semana para as eleições do dia 3 de novembro, Donald Trump e Joe Biden intensificam as ações de campanha. O republicano visitará os estados de Michigan, Wisconsin e Nebraska. Por sua vez, o candidato democrata vai à Geórgia.

Os três estados visitados por Trump são cruciais para sua esperança de reeleição. O presidente está atrás nas pesquisas no Michigan e em Wisconsin. Em Nebraska, ele lidera por margem mínima. Em 2016, o republicano venceu tranquilamente em todos eles.

Na Geórgia, que também deu seus 16 delegados a Trump em 2016, Biden tenta consolidar uma liderança de cinco pontos nas pesquisas. Enquanto o ex-presidente Barack Obama fará campanha para o colega democrata na Flórida, estado considerado crucial no pleito. Uma vitória de Biden no estado seria um golpe duro para o atual presidente. O estado não apoia um democrata em uma eleição presidencial desde 1992.

Votos pelo correio

A campanha presidencial de 2020 está sendo diferente de todas, já que a epidemia de covid-19 está impulsionando uma votação antecipada recorde. Mais de 64 milhões de pessoas já depositaram suas cédulas, o que se aproxima de metade do total de votos de 2016, de acordo com dados do Projeto Eleições da Universidade da Flórida.

O volume enorme de votos pelos correios pode exigir dias ou semanas para uma contagem, dizem especialistas. Não se trata de uma novidade no país – uma em cada quatro cédulas chegou às autoridades eleitorais assim em 2016 -, mas a modalidade está aumentando por causa da pandemia.

Trump, que afirmou diversas vezes e sem provas, que a votação pelos correios está sujeita a fraudes, tuitou na segunda-feira (26): “Devemos ter o total final em 3 de novembro”. O Twitter assinalou a mensagem com um alerta, descrevendo o conteúdo do tuíte como “questionável” e potencialmente enganoso.


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