14 de setembro de 2024
Economia

Benefícios sociais aumentam o consumo das famílias brasileiras em 7,23%

Associação Brasileira de Supermercados aponta a redução dos combustíveis e da energia como principais fatores, aliados a queda da inflação
O preço da cesta básica teve diminuição de 1,71%, entre agosto e setembro deste ano. Foto: Reprodução
O preço da cesta básica teve diminuição de 1,71%, entre agosto e setembro deste ano. Foto: Reprodução

O levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) aponta alta de 7,23% no consumo de famílias brasileiras em agosto de 2022, comparado ao mesmo período de 2021. Em relação aos oito primeiros meses deste ano, a alta foi de 2,67%.

O vice-presidente institucional e administrativo da Abras, Márcio Milan, acredita que o crescimento, de agosto para cá, foi motivado pelo aumento dos benefícios concedidos pelo Governo Federal. De acordo com ele, o impacto da redução da inflação, associado a diminuição dos preços dos combustíveis e da energia elétrica, também favoreceram o cenário atual.

A Abras revisou a projeção do crescimento do consumo das famílias, e, a partir dos últimos resultados, observou o aumento de 2,8% para 3% a 3,3%. “O reflexo do auxílio, que começou em agosto, da queda dos preços, que se acentuou em setembro, mostra que a nossa projeção está com certeza no caminho de chegar a 3% ou 3,3%”, ressalta o vice-presidente da Abras.

A associação também demonstrou a queda da cesta básica, com os 35 produtos mais consumidos em supermercados. A diminuição foi de 1,71% no mês de setembro, em comparação com agosto, custando R$ 745,03. Entretanto, em comparação com o mesmo período em 2021, quando o conjunto de produtos da cesta básica custava R$ 675,73, houve um aumento de 8,76%.


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