23 de dezembro de 2024
Cidades

Bebê goiano com doença cardíaca rara se recupera bem após 1ª cirurgia, em São Paulo

Bebê passou por primeira cirurgia. (Foto: divulgação)
Bebê passou por primeira cirurgia. (Foto: divulgação)

O pequeno Emanuel Justo, de um mês e meio de vida, se recupera bem após a primeira cirurgia corretiva da Síndrome de Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo. Depois de 35 dias internado em São Paulo, a criança, que nasceu com metade do coração subdesenvolvido, passou pelo procedimento no dia 1º de outubro.

“Ele está se desenvolvendo muito bem. A cada dia, nos surpreendemos mais. Agora, aguardamos a recuperação dele para realizar a segunda etapa da correção do coração”, explica a mãe, Débora Lima, que é servidora pública em Goianésia. O tratamento é custeado pelo Instituto de Assistência aos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo).

Emanuel nasceu prematuro de 35 semanas, no dia 21 de agosto, e foi preciso agir rápido. Após determinação do governador Ronaldo Caiado, a equipe do Ipasgo entrou em contato com a família para informar cada passo do trâmite necessário para levar a criança até outro estado e realizar o procedimento com uma equipe especializada.

Mas antes, o recém-nascido passou por exames que comprovaram que estava apto para a viagem e, em 25 de agosto, ele embarcou, ao lado da mãe em um táxi-aéreo, equipado com UTI Neonatal. “Depois que chegamos, senti um alívio enorme e muita gratidão”, lembra Débora.

No dia 28 de agosto, Emanuel passou pela bandagem pulmonar, um procedimento de preparação para a primeira cirurgia. Depois, foi necessário esperar a criança ganhar peso e estabilidade para a intervenção do último dia 1º.

Devido à alta complexidade, o valor do tratamento ultrapassa R$ 1 milhão, já que, para corrigir o problema, a criança deve passar por mais dois procedimentos cirúrgicos em São Paulo. Mas, o sentimento da família é que o pior já passou. “A alegria é inexplicável. Agradeço a todos que torcem pela recuperação do nosso filho”, reafirma.

O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, conta que o instituto tem se empenhado para viabilizar o tratamento do pequeno Emanuel. “Assim que recebemos a demanda, começamos a fazer contato com a unidade de saúde especializada e com a empresa de táxi-aéreo. Agora que ele está bem e seguro, a nossa sensação é de dever cumprido”, revela.


Leia mais sobre: Cidades