O papo dos governadores Marconi Perillo e Geraldo Alckmin (SP), ambos do PSDB, com seus seguidores nas redes sociais por todo o País, via Facebook, teve intensa e imediata repercussão na imprensa nacional. Folha de S.Paulo, Estadão e Brasil 247 publicaram reportagens de destaque relatando os temas abordados pelos governadores durante a conversa com os internautas, com ênfase para a reforma da Previdência, programas de privatizações e de investimentos e para a iniciativa de conversarem com os internautas.
Na editoria de Mercado, a Folha de S.Paulo destacou as abordagens de Marconi e Alckmin sobre a reforma da Previdência (https://tinyurl.com/keqgpnj). O portal de O Estado de S.Paulo destacou a iniciativa dos governadores e a defesa que fizeram das reformas nacionais (https://tinyurl.com/lj6cubc). O portal de notícias Brasil 247, por sua vez, destacou a defesa que Alckmin e Marconi fizeram de fortalecimento do pacto federativo, com aumento do protagonismo dos Estados nas decisões nacionais (https://tinyurl.com/l5nw7up).
No papo com os internautas, os governadores defenderam a reforma da Previdência, esforço fiscal nos Estados, falaram sobre a relação com os outros governadores, agronegócio, educação, e Pacto Federativo. Ao abordar os reflexos da crise econômica nacional sobre os Estados, Alckmin disse que “Marconi fez um trabalho fiscal exemplar em Goiás”.
Goiás e São Paulo são os Estados que melhor se sobressaíram à crise econômica nacional graças às suas políticas de austeridade fiscal, conforme apontam recorrentes pesquisas. Alckmin afirmou que Marconi fez um trabalho fiscal exemplar em Goiás. “Nós tivemos uma queda de arrecadação muito grande nesses últimos três anos. Foi a maior crise talvez dos últimos cem anos do Brasil, e nós reduzimos os gastos. Então, São Paulo não tem déficit, tem até um superávit primário. E em Goiás, Marconi fez um trabalho exemplar no Estado”, afirmou o governador de São Paulo.
Marconi e Alckmin defenderam uma reforma da previdência de forma isonômica, que atenda os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada da mesma forma. “Eu sempre defendi o regime geral de previdência para todos: para o setor privado e para o setor público federal, estadual e municipal com as mesmas regras”, disse Alckmin.
“A expectativa de vida do brasileiro hoje é muito maior, e é preciso corrigir essas falhas, porque não dá para pagarmos salário de 30, 40 mil para alguém que se aposenta com 48 anos no serviço público. Hoje temos muito mais pessoas na inatividade recebendo altos salários do que até mesmo trabalhando. É injusto com o pobre. O que se pretende fazer é algo que seja isonômico, que deixe de ser assimétrico entre as pessoas que trabalham como cobrador de ônibus e outras que trabalham no serviço público e ganham muito mais”, ressalvou Marconi.
Marconi endossou que a reforma da previdência deve ser discutida suprapartidariamente, sem radicalismo ideológico e político. “Isso precisa ser discutido por todos porque afeta a todos. Esse tema não pode ser tratado com populismo, com base apenas no corporativismo de algumas categorias. Precisa ser tratado assim: ou a gente faz isso, ou muitos estados brasileiros vão virar a Grécia. Vão quebrar, vão falir. E aí os principais prejudicados vão ser os próprios funcionários”, declarou.
Questionado sobre a relação com os outros estados, Marconi agradeceu a Alckmin pelo esforço conjunto para retirada da ação que pedia o fim dos incentivos fiscais em Goiás. “O senhor foi sensato e correto, e estamos juntos agora na busca de uma solução definitiva”, pontuou, lembrando que a medida, se fosse aprovada, causaria grande perda de empregos em Goiás.
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