25 de agosto de 2024
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Veja o que disse o ministro Barroso ao ser questionado sobre disputar Presidência do Brasil

Luís Roberto Barroso é o atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). (Foto: reprodução)
Luís Roberto Barroso é o atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). (Foto: reprodução)

O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ouviu de Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França, a sugestão de disputar a Presidência do Brasil. Isso aconteceu durante o 1º Fórum Internacional da Esfera Brasil, nesta sexta-feira (13), em Paris e a resposta de Barroso já estava pronta: “Não passa pela minha cabeça”.

Na fala de Sarkozy, ele afirmou que Barroso é um ótimo presidente de tribunal e que, com sua orientação política, está pronto para uma “outra presidência”. “O presidente da corte suprema fez discurso incrível. O senhor está pronto para uma nova presidência [no caso a Presidência do Brasil], uma outra presidência”, disse o político. “Foi um discurso excelente, eu entendi tudo, trata-se de um discurso de orientação política, muito mais do que um discurso de orientação jurídica, muito interessante”, completou, elogiando o discurso de Barros.

Vale lembrar que Barroso assumiu no mês passado a presidência do STF, em substituição a Rosa Weber, que se aposentou por completar 75 anos, idade-limite para a atuação de ministros na corte. E, como o ministro tem 65 anos, ele pode permanecer, caso queira, por muito tempo à frente da Corte, o que, para ele, é com certeza algo bem mais confortável e conveniente.

Ainda sobre o evento que Barroso participou em Paris, em que foi elogiado pro Sarcozy, o ministro falou sobre sustentabilidade e que o Brasil precisa assumir a liderança ambiental no mundo. O magistrado criticou a negligência com que o tema é tratado e lembrou dos fenômenos climáticos extremos que tem ocorrido no mundo.

Ainda em seu discurso, segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, Barroso também defendeu o combate à pobreza e à desigualdade social, o crescimento econômico, a prioridade à educação básica, o investimento em ciência e tecnologia, o saneamento básico, a habitação popular e a assunção do país como liderança global no meio ambiente, lançando fortes críticas à litigiosidade presente nas esferas trabalhista, tributária e de saúde.


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